Inesquecível Hiroshima: das cinzas da guerra à beleza de Miyajima

E vamos para o 4º destino na Viagem dos Tsuge para o Japão: Hiroshima! Esta cidade ficou mundialmente conhecida pela tragédia da bomba atômica, na II Guerra Mundial. Bem triste, mas o que vamos te mostrar, é como o povo japonês é especialista na arte de aprender e sempre evoluir. O aprendizado que eles tiraram disso tudo, se resume na seguinte frase:

“Assim como o sol derrete o gelo, a gentileza evapora mal entendidos, desconfianças e hostilidade.”

Albert Schweitzer

Então, direcionando ao tema de hoje >> Hiroshima << vamos abordar os seguintes pontos:

  • Sobre Hiroshima
  • Dicas e Costumes
  • Viagem dos Tsuge: um dia em Hiroshima
    • Custo da viagem
    • Alimentação, Hospedagem e Transporte
    • Locais visitados
  • Quando viajar?
  • Top 5: Pontos Turísticos
  • Conclusão
  • Extra: Roteiro de Viagem para Hiroshima!!!

Sobre Hiroshima

Hiroshima foi alvo de uma bomba atômica, na II Guerra Mundial, que destruiu tudo num raio de 2km. Seu turismo é basicamente voltado para as memórias da guerra e a superação de algo tão ruim. Mas nem só de guerra vive Hiroshima. A cidade possui também um castelo, jardins e é, também, um grande centro urbano. Além disso, vamos falar de uma ilha, pouco conhecida de nome, mas muito famosa pelo seu principal ponto turístico: a ilha de Miyajima (essa mesma da primeira foto aí em cima)!

Se você é do tipo preocupado e logo pensa, “mas ir pra Hiroshima não é perigoso? Não tem radiação? Por que que Chernobyl foi isolado e Hiroshima e Nagasaki continuam habitáveis?”

Vamos lá, é uma aula de matemática e história bem simples.

  1. A bomba “Little Boy” (que caiu em Hiroshima) transportava 63 kg de urânio enriquecido. “Fat Man” (a bomba de Nagasaki) continha cerca de 6,2 kg de plutônio. O reator número quatro de Chernobyl tinha 180 toneladas de combustível nuclear, dos quais 2% (3,6 mil kg) eram urânio puro. Quando o reator explodiu, calcula-se que foram liberadas sete toneladas de combustível nuclear. No total, o desastre emitiu 100 vezes mais radiação que as bombas que caíram sobre Hiroshima e Nagasaki.
  2. Na bomba de Hiroshima, a reação aconteceu com 900 gramas de urânio. Da mesma forma, 900 gramas de plutônio foram submetidas a uma fissão nuclear em Nagasaki. Em Chernobyl, porém, cerca de sete toneladas de combustível nuclear – com enormes quantidades de partículas radioativas – escaparam para a atmosfera. Quando o combustível nuclear se fundiu, foram liberados isótopos radioativos que incluíam xenônio, iodo radioativo e césio.
  3. As bombas que caíram em Hiroshima e Nagasaki foram detonadas no ar, centenas de metros acima da superfície da Terra. Como resultado, os depósitos radioativos se dispersaram como efeito da nuvem criada pela explosão. Em Chernobyl, no entanto, o reator quatro se fundiu na superfície, produzindo uma ativação de nêutrons que fizeram com que a terra se tornasse radioativa.
  4. A página Physics Stack Exchange tem mais uma explicação. Segundo a publicação, uma bomba atômica está baseada na ideia de liberar a maior energia possível da reação de uma fissão nuclear no menor tempo possível. Assim criam em uma explosão atômica para um período de vida relativamente curto. Já como um reator nuclear está desenhado para produzir energia em um processo de reação lento, isso resulta na criação de materiais de resíduos nucleares que possuem uma vida mais longa. Calcula-se que milhares de anos se passarão – estimativas citam até 20 mil anos – para que a zona de exclusão de Chernobyl volte a ser habitável.

(Dados da BBC)

Dicas de Costumes e etiqueta

Já que estamos falando de um lugar bem histórico e aproveitando que foi o lugar onde me hospedei num ryokan, vamos falar da etiqueta à mesa no Japão.

  • Antes de comer cada pessoa diz “Itadakimássu” e depois de comer “Gochissossama deshitá“. Ambas as frases significam gratidão e apreciação pela comida. Podemos comparar com nossa forma de agradecer a Deus pela comida na mesa. Mas eles levam isso muito menos para um lado religioso, mas sim como uma gratidão para a comunidade, como um todo. Meio louco, né!? Mas é simples. É como se eles agradecessem ao agricultor por ter plantado, à terra por ter sido fértil para a produção, ao cozinheiro que preparou… Enfim a todos os envolvidos no processo, para que aquela comida tenha chegado na sua mesa.
  • É comum, principalmente em residências ou restaurantes tradicionais, as refeições virem servidas em vários pratos, para uma pessoa. Cada prato vem com pequenas porções de apenas um alimento. Tudo separadinho.
  • JAMAIS em hipótese alguma, espete o hashi (os palitinhos) no pote de arroz! Isso pra eles é grave, porque tal ato só deve ocorrer em velórios! Então, se for soltar o hashi, apoie ele em cima do pote de arroz, horizontalmente!
  • Se for tomar bebida alcoólica, não se sirva! É tradição as pessoas servirem umas às outras. Todos já tem o hábito de observar se os copos dos demais estão esvaziando, para poder servir novamente.
  • Em restaurante, é normal ter vitrines com reproduções dos pratos do cardápio, feitos de cera. Então você pode escolher vendo o que vem no prato ou pelo cardápio. E (notícia boa!): não é necessário dar gorjeta no Japão!!
    E veja mais dicas de costumes e etiqueta nas publicações anteriores:

Dados da Viagem dos Tsuge’s

O fato de ter escolhido Hiroshima como destino, é que só conseguimos entender uma cultura quando conhecemos de fato sua história. A cultura japonesa é, de fato, bastante curiosa. Então, pra entender a sua essência, é necessário entender seus fatos históricos mais extremos. Geralmente, a partir de marcos desse tipo, que novos hábitos, pensamentos e cultura, são formados.

Hiroshima fica à 1:30h de Osaka, à 2h de Quioto e de 4h à 5h de Tóquio, de Shinkansen. Pra conhecer os principais pontos turísticos, você só vai precisar de 1 dia. Onde poderia gastar mais tempo seria na ilha de Miyajima. Só não fiquei mais tempo lá, porque eu queria conhecer a fábrica da Mazda e sua linha de montagem… Coisa de administrador. Rs! Minha passagem por Hiroshima foi:

  • 1 dia e 1 noite: 27/08/2013 a 28/08/2013
  • Cotação da época: USD 1 = R$ 2,26 = ¥ 94,23

    Ou seja, para se ter uma ideia rápida de valores, basta dividir o valor em iene (¥) por 100 e será aproximadamente, o valor em dólar (vou divulgar os custos com base no dólar, que é a melhor forma de você utilizar como base para sua projeção de viagem).

Quanto foi gasto?

Em Hiroshima, os preços médios ficaram assim:

  • Hospedagem/dia (hostel): $ 25
  • Transporte/dia (leia mais abaixo, porque sai barato por causa do JR Pass): $ 3
  • Alimentação/dia: $ 23
  • Turismo ou passeios/dia (mais detalhes abaixo, em ‘Pontos Turísticos’): $ 7
  • Compras/dia: $ 20 (varia de acordo com você, sugestão de gastos com lembranças locais apenas)

No período que fiquei em Hiroshima, o total gasto foi, em R$:

  • Hospedagem: R$ 119,42 no Sakuraya Ryokan
  • Transporte: R$ 3,58
  • Alimentação: R$ 92,29
  • Passeios (entradas em museus, templos, jardins, …): R$ 21,73
  • Compras (lembrancinhas dos templos): R$ 145,93

Alimentação

Hiroshima comida

Em Hiroshima, meu custo com alimentação foi um pouquinho acima do normal. Isso por conta do café tradicional que tomei no Ryokan custou ¥1.300, o equivalente à R$31,00 (33% do meu gasto com alimentação em Hiroshima).

  • O prato mais tradicional de Hiroshima se chama Okonomiyaki, que parece uma pizza ou panqueca pra gente. Mas em tradução pura é: Okonomi = o que você gosta e yaki = “grelhado” ou “frito”. Ou seja, Tudo aquilo que você gosta, misturado e frito/grelhado.
  • É muito comum também comerem ostras, um prato muito representativo da região.

Hospedagem

Passei apenas 1 noite em Hiroshima. Na verdade, fiquei na ilha de Miyajima! Dessa vez, eu quis testar uma hospedagem tradicional, então fiz a reserva num ryokan. Esse estilo de hospedaria, é bem diferente, sua “cama” é no chão, o chão do seu quarto é um tatame de palha de arroz prensada, sua roupa de dormir é um yukatá (estilo roupão). Você até tem um banheiro individual no quarto, mas é comum as pessoas tomarem banho no hot shower, um banheiro coletivo com chuveiros bem fortes, água bem quente e, de quebra, uma “piscininha” pra você relaxar.

Hiroshima Sakuraya ryokan

Sim, realizem… é um banho coletivo, geral peladão um na frente do outro. Ahhaha! Nesse aqui, pelo menos, o feminino é separado do masculino. Então esquece o pudor e vai com tudo! Dei uma sorte, porque, como cheguei bem tarde, já não tinha mais ninguém tomando banho.

Além do quarto diferente e do banho diferente, o café da manhã também era diferente. Têm 2 opções: café da manhã ocidental ou tradicional. Óbvio que escolhi o tradicional né?! Já que é pra entrar na cultura, vamos com tudo! Então, no café da manhã, comi arroz, misoshiro (sopa de soja), peixe, ovo, chá e umas folhas e plantinhas! Porque escolhi o Sakuraya?! Nesse quesito ryokan, as hospedagens costumam ser bem salgadas, e o Sakuraya tinha o valor mais justo, com qualidade de serviço. Se você quer ter essa experiência, dá uma olhada no Sakuraya Ryokan.

Hiroshima cafe tradicional ryokan

Transporte

Pra chegar em Hiroshima as 3 principais opções são:

  • Saindo de Osaka: você pode pegar trem bala, trem ou ônibus. De trem bala, a viagem dura 1:20h, de trem normal e de ônibus a viagem dura 6 horas. Então, o melhor seria pegar o JR Sanyo shinkansen, pois a viagem é direta. Custa em torno de $100, mas você pode utilizar o JR Pass.
  • Saindo de Kyoto: você pode pegar trem bala, trem ou ônibus. De trem bala, a viagem dura 2h, de trem normal de 6 a 7 horas e de ônibus de 7 a 9 horas. Então, o melhor seria pegar o JR Tokaido/Sanyo shinkansen e a viagem pode ter ou não conexões. Custa em torno de $110, mas você pode utilizar o JR Pass.
  • Saindo de Tokyo: pegar o JR Tokaido/Sanyo shinkansen. A viagem pode ter ou não conexões e trocas de trem, mas é a melhor opção. Dura de 4 a 5h de viagem e custa em torno de $190. A boa notícia é que você pode utilizar o JR Pass.
  • Dica: se o seu caso não se encaixa em nenhum desses acima, consulte o site Hyperdia para saber o melhor trajeto, tanto por tempo gasto quanto por preço.

Já para circular dentro de Hiroshima as opções são:

Hiroshima mapa
  • Ônibus: existe um ônibus circular da JR para turistas, chamado Maple-oop. Ele vai da Hiroshima Station até Shukkeien, Castelo de Hiroshima e Peace Park à cada 30 minutos. Custa ¥200 por uso ou ¥400 o 1-day pass. Mas para quem comprar o JR Pass, ele está incluso no pacote! Ponto pro JR Pass!
  • Ferry Boat: para ir pra ilha de Miyajima tem uma balsa (estilo barcas Rio-Niteroi) da JR também.
  • Bondinhos: os bondinhos circulam por tudo quanto é canto. Eles chamam de “tram”. Você pode comprar o one-day pass, por ¥600 (USD 6) e usar ilimitado.

Está gostando de conhecer Hiroshima? Então compartilhe com seus amigos pra eles também entrarem nessa viagem!


Locais visitados

1ª noite (27/08/2013): Chegada em Hiroshima, direto pra Miyajima

Cheguei em Hiroshima tarde da noite! A minha maior preocupação era que o Ferry pra Miyajima para de passar após umas 21:30 - 22:00. Então não dá pra dar bobeira! Cheguei no laço e peguei o último ferry do dia. A travessia é bem rapidinha, dura apenas 10 minutos e o visual é incrível! O Torii do Itsukushima Shrine, no meio do mar, todo iluminado refletindo a sua cor na água! Uma pena que minha foto ficou toda tremida! Nem vale a pena colocar aqui! Snif!

Cheguei no pier de Miyajima e o ryokan Sakuraya, que eu tinha reservado, era bem pertinho. Só 3 minutos de caminhada. Lá, a recepcionista me mostrou o banheiro compartilhado (do hot shower e tinha gente lá, uma moça com a filha, peladonas lá de boa.. rs) e me levou pro meu quarto. Tudo tããão fofinho e oriental!

Lembro que no centro do quarto tinha aquela mesa (estilo mesa de centro pra gente) bem baixinha, uma cadeira sem pernas, apoiada direto no tatame, que pra sentar você tem que cruzar as pernas. E ainda, como de praxe, uma garrafa térmica elétrica pra você poder tomar o chá, que estava ali, disponível! Me senti muuuito japa lá!

E como ir pra um ryokan e não experimentar o hot shower né!? Hora de deixar a vergonha de lado e encarar as peladonas de plantão! Pra minha sorte, por ter chegado tarde, já não tinha mais ninguém. Experimentei o banho e depois fui pra piscininha, também quente! Muito relaxante!! Tão relaxante que quase dormi lá dentro. Então, era melhor ir dormir, pois o dia seguinte ia começar beeem cedinho.

1º dia (28/08/2013): Um dia de paz e tradição em Hiroshima

Momento de madrugar de verdade! A ideia de levantar tão cedo é porque dizem que é muito bonito ver o nascer do sol lá no Itsukushima. Infelizmente o dia não nasceu assim tão radiante; ele nasceu meio preguiçoso. Mas valeu a pena do mesmo jeito, porque pelo menos assim, consegui tirar uma foto, sem ninguém de figurante, com o Grande Torii.

Ah, vale lembrar que o torii que tem na minha tattoo, é exatamente o torii da ilha de Miyajima. Então qualquer semelhança não é mera coincidência!

Hiroshima Miyajima Itsukushima

O santuário Itsukushima é igualmente bonito. Ele é todo branco com laranja. E em geral, sua base fica flutuando no mar. Mas como fui em época que a maré estava baixa, dava até pra descer em direção ao mar pra andar na areia. Lá dentro tem uma lojinha que vende diversos tipos de amuletos. Fiz a festa comprando muitos omamoris (muito usado pra chaveiro ou carro, são tipo umas almofadinhas com algumas escritas em japonês) e algumas faixas de cabeça (estilo Daniel-San do “Karatê kid”).

Voltei pro hotel e finalmente fui tomar café! De lá, voltei pra cidade de Hiroshima, pois estava com uma reserva feita para um tour guiado no Mazda Museum, em inglês. Esse tour acontece diariamente às 10h e a reserva é feita via email e é gratuito.

Parece um passeio meio bobo, sem sentido se você não é fã de carro ou motor. Mas eu adorei. Além do museu, com todos os modelos e suas evoluções, você já fica conhecendo a nova tendência do mercado automotivo. Os testes que estão fazendo e muito mais. É incrível ver que uma empresa tem, por exemplo, sua própria ilha, com todo seu estoque de carros e seu próprio porto para exportação. Acreditem!

De lá, peguei o trem de volta pro centrinho de Hiroshima e do Hiroshima Station, peguei um bondinho para o Peace Park. A chegada no parque já foi impactante. Cheguei lá e dei de cara com a prefeitura de Hiroshima. Ou melhor, com o que sobrou dela. A área é isolada apenas por uma grade, e os gatinhos que moram no parque ficam entrando e saindo do prédio destruído. Eu confesso, fiquei com medinho de encostar nos gatinhos possivelmente radioativos. hahaha!

Hiroshima a-bomb dome prefeitura
No Peace parque existem diversos pontos pra se visitar: o A-bomb Dome (a prefeitura), o Children’s Peace Monument (monumentos de paz das Crianças) e o Peace Memorial Museum (museu).

De lá, segui para o o Castelo de Hiroshima andando. Logo na entrada do castelo me deparo com um cara de mochila e…. BANDEIRA DO BRASIL! Eu, do outro lado do mundo e um brasileiro na minha frente! Enfim, seguindo viagem… A parte mais interessante é que, como é um castelo no meio do centro urbano (e não num topo de montanha como de costume), o castelo possui um grande lago em volta do prédio, como forma de proteção! Muito legal!

Começo o tour por dentro do castelo. Cada andar, um tipo de exposição. Uma pena, é que não podia tirar fotos em todos. Mas, lá no topo, em um dos últimos andares, a gente podia até experimentar roupas: quimonos tradicionais (tanto pra homem quanto pra mulher) e até uma roupa de samurai!
Ah! Também dá pra ter uma bela vista panorâmica de toda Hiroshima, inclusive do Shukkeien Garden.

E falando nele, o Shukkeien Garden é uma graça! Parece até fita gravada né?! Todos os jardins no Japão são uma graça, de fato! Mas olhem as fotos e me digam que não… Eu acho que o que mais me agradava neles era a arrumação, a limpeza, tudo sempre muito bem cuidado, a harmonia das plantas e como você podia curtir os jardins! Você pode caminhar por pontes… Nesse, tinha uma ponte de concreto (olhem na próxima foto, bem ao fundo) que parece inofensiva, e daí você vai passar por ela e senhooooor, os degraus são estreitos e inclinados pra baixo! Chega a dar uma vertigenzinha na hora de descer! Eu parecia uma velha descendo. Maior cagaço de cair lá de cima na água! O nome da pontezinha é Kokokyo Bridge.

Do Shukkeien só restava mais uma pequena caminhada de uns 15 minutos até a Hiroshima Station. E de lá, parti para Osaka!

Quando viajar?

Em função da Ilha de Miyajima e sua beleza natural, a Primavera e o Outono são as estações tops. Mas um fato interessante é que, como fui no verão, a maré estava baixa, então consegui ir até debaixo do Torii do Itsukushima. Mas a vista dele quando a maré está alta é incrível também, pois parece que ele flutua na água. E seu reflexo alaranjado no mar é de tirar o fôlego.

Top 5 Pontos Turísticos de Hiroshima

1. Miyajima: essa ilha tem um espaço, à parte, no meu coração! Seus principais pontos turísticos são: o grande torii (torii gate), o Itsukushima Shrine, Daisho-in Temple (um dos templos mais importantes do budismo Shingon) e o Monte Misen (o ponto mais alto da ilha).

Hiroshima Miyajima Mapa

Tem uma ruazinha comercial a caminho do Itsukushima (no mapa é a shopping street)
Em Miyajima você faz tudo andando
JR Ferry, de Miyajima-guchi Station para Ilha de Miyajima
06:30 às 18:00 (Itsukushima) / 08:00 às 17:00 (Daisho-in) / 09:00 às 17:00 (Monte Misen)
Todos os dias
300 (Itsukushima + Torii) ou ¥500 (+ Treasure House) / Free (Daisho-in) / ¥1800 (Monte Misen)

2. Peace Memorial Park: também conhecido como Heiwa Kinen Koen. É um parque de mais de 120 mil metros quadrados. Antes da bomba, essa área era o centro comercial e político da cidade. Engloba atrações como A-bomb Dome (a antiga prefeitura), o Peace Memorial Museum (museu) e o Children’s Peace Monument.
O museu está em reforma, com exibições reduzidas, mas continua operando.
Bonde #2 ou #6, da Estação de Hiroshima para a parada Genbaku-Domu Mae, custa ¥160
08:30 às 18:00 (mar a jul e set a nov) / 08:30 às 19:00 (ago) / 08:30 às 17:00 (dez a fev)
Todos os dias, exceto 30 e 31 de dezembro
200 (museu)

Hiroshima Peace Park

3. Hiroshima-jo: também conhecido como Castelo das carpas, é um exemplo de castelo construído em planície.
No topo do castelo você pode experimentar roupas tradicionais
A entrada é permitida até 30 minutos antes do fechamento
15 minutos andando do Peace Park
09:00 às 18:00 (mar a nov) / 09:00 às 17:00 (dez a fev)
Todos os dias, exceto 29, 30 e 31 de dezembro
370

Hiroshima Castle

4. Shukkeien Garden: é chamado de “shrunken-scenery garden”. Um jardim com vales, montanhas e florestas, representa uma zona montanhosa em miniatura.
Entrada é permitida até 30 minutos antes do fechamento
15 minutos andando da Estação de Hiroshima ou a 10 minutos andando do Hiroshima-jo
09:00 às 18:00 (abr a set) / 09:00 às 17:00 (out a mar)
Todos os dias, exceto 29, 30 e 31 de dezembro
260

5. Mazda Museum: é chamada de “Matsuda” pelos japoneses. A empresa foi fundada na cidade em 1920 e continua no mesmo local. A empresa disponibiliza um museu com a história dos carros e motores, além de permitir visita em uma parte da fábrica. Tudo isso disponível em um tour guiado em inglês, oferecido pela empresa.
O tour dura cerca de 90 minutos e deve ser feito reserva por telefone ou email
Linha JR Sanyo, da Estação de Hiroshima para a Estação de Mukainada, a 5 minutos andando
O tour em inglês ocorre às 10:00 e o tour em japonês, às 13:30
Todos os dias, exceto finais de semana e feriados
Entrada gratuita

Conclusão

Hiroshima é um destino que em 1 dia você faz tudo! Para mim o destaque é de fato para a Ilha de Miyajima! Lá a energia é incrível! Além de ter um belo visual!!!

É também impossível não se emocionar ao visitar Hiroshima; ao visitar o Museu do Memorial da Paz e se deparar com imagens tão fortes de roupas de crianças e fotos do desastre. Dá uma tristeza bem grande. Mas a cidade tem uma energia boa e mostra que a paz é o caminho.

Hiroshima Miyajima Shikas andando

“Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova.”

Mahatma Gandhi

Um fato interessante e bem recente, é que somente nesse ano, um presidente dos EUA, no caso Barack Obama, pisou em Hiroshima, após a Guerra. Foi de fato, um desafio diplomático, mas ninguém melhor que ele para fazê-lo!

Nas próximas publicações sobre Viagem dos Tsuge, continuaremos a falar sobre o Japão. E o destino será Nagasaki, a segunda cidade destruída pela bomba atômica na II Guerra Mundial. E, se você ainda não leu as publicações anteriores, não perca tempo!

Administradora por formação, com 24 anos, descobriu na arte de escrever uma forma de compartilhar conhecimentos e incentivar mudanças.

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Conheça o que ninguém sabe sobre Nagasaki

2 meses ago

[…] a questão da radiação residual das bombas atômicas, fique tranquilo! Lá na publicação sobre Hiroshima, dei uma explicadinha sobre esse […]

juliana

1 ano ago

ola! tudo bem? adorei suaa dicas. poderia me mandar por email, que roteiro vc fez no japao e qtoa dias em cada cidade?

obrigada

RICARDO ANDRÉ PIVETTA

5 anos ago

OI MARINA,SOU EU RICARDO PIVETTA E ESCREVO PARA VOCÊ PARA PEDIR QUE NUMA PRÓXIMA VEZ SE PUDER COLOQUE ESSAS MATÉRIAIS DO JAPÃO NO MEU E-MAIL DE UMA MANEIRA QUE EU POSSA IMPRIMIR E GUARDAR PRA LER DEPOIS,SE PUDER FAZER ISSO AGRADEÇO

Japão com Tsuge

4 anos ago

Oi Ricardo, tem um app chamado Pocket, que permite que você salve as paginas da internet offline para ler posteriormente, ou até mesmo imprimir =D

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